INDIVÍDUO COM LGMD: Lisa
LGMD "Entrevista em destaque"
NOME: Lisa IDADE: 50
PAÍS: Estados Unidos da América
SUB-TIPO LGMD: DESCONHECIDO
COM QUE IDADE FOI DIAGNOSTICADO:
Foi-me diagnosticada a LGMD aos 45 anos, após décadas de diagnósticos errados
QUAIS FORAM OS SEUS PRIMEIROS SINTOMAS:
Os meus sintomas iniciais eram músculos rígidos e dormentes. Mas eu era uma atleta, pelo que os testes de força normais não revelavam fraqueza. A respiração e os exercícios cardiovasculares também foram sempre uma luta
TEM OUTROS FAMILIARES QUE SOFREM DE LGMD:
A minha irmã e o meu sobrinho têm a mesma mutação mas, até agora, os sintomas são extremamente ligeiros (mais novos). As crianças estão a ser testadas agora
QUAIS SÃO, NA SUA OPINIÃO, OS MAIORES DESAFIOS DE VIVER COM LGMD:
Os maiores desafios são coisas simples. Subir um passeio ou levantar as compras e os netos. Levantar-me de uma cadeira, especialmente em restaurantes, etc. Parecem coisas pequenas, mas afectam-me todos os dias
QUAL É A SUA MAIOR REALIZAÇÃO:
A minha maior realização serão sempre os meus filhos. O meu mais novo tem 12 anos. O meu maior receio é não estar presente para ele como tenho estado para os outros
COMO É QUE A LGMD O INFLUENCIOU A TORNAR-SE A PESSOA QUE É HOJE?
Pergunta difícil. Tento não deixar que me mude, mas muda na mesma. Estou certamente mais consciente dos desafios que as pessoas enfrentam. Não apenas os meus e não apenas a nível físico. Não sou uma pessoa que goste de depender dos outros. Estou lentamente a ter de descobrir como aceitar ajuda sem me sentir desencorajado
O QUE É QUE QUER QUE O MUNDO SAIBA SOBRE A LGMD:
Que ainda existe. Que se apresenta sob várias formas e que ainda não existe tratamento. Rezo diariamente para que a terapia genética seja acelerada
SE A SUA LGMD PUDESSE SER "CURADA" AMANHÃ, QUAL SERIA A PRIMEIRA COISA QUE GOSTARIA DE FAZER:
Se a minha LGMD fosse curada amanhã, levaria os meus filhos para a Irlanda (sou irlandês). Depois voltava a vender casas, coisa que adoro e que já não posso fazer







